Escapando da Matrix

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Durante sua TED Talk, o ex-presidiário neozelandês Paul Wood disse que “Viver na prisão é difícil, mas sair da prisão é ainda mais complicado”. Ele é um cara que passou dez anos na cadeia e observou que muitas pessoas optam por não sair de suas prisões mentais porque acham que a mudança é impossível e a veem como impraticável. “É muito mais seguro ficar atrás das grades”, diz ele, “não corremos o risco de arriscar, errar e requer bem menos esforço”.

Antes de iniciar esta viagem, eu estava um pouco incomodado com algumas coisas na minha vida e tive a sorte de chegar ao ponto de querer mudar. Seria pior se ficasse para sempre em uma vida repetitiva, levemente incômoda. Eu tive sorte: muita gente incomodada nunca chega a um ponto de ruptura.

Enquanto a possibilidade da vida no motorhome continuava a se infiltrar em minha mente, comecei a contar à família e aos amigos sobre meu desejo de me libertar da matrix que chamamos “vida normal”. Descobri que algumas pessoas não ficaram empolgadas com a sugestão de que eu poderia simplesmente me afastar de um modelo de vida onde elas também estavam. Minha rejeição ao normal às vezes era vista como um ataque ao modo de vida delas. Se eu tivesse a opção de sair, isso significava que elas estavam suportando aquilo por opção.

Alguns racionalizavam, dizendo que não podiam fazer isso porque seus filhos já eram mais velhos que os meus, e “nunca iriam concordar”. Outros disseram que seus filhos eram muito mais novos que os meus e “dariam muito trabalho”. Outros explicaram que o fariam se tivessem mais dinheiro; outros falaram que fariam isso se não tivessem empregos onde tivessem a responsabilidade de cuidar de tanto dinheiro.

Como dizia Paul Wood, eles viam a mudança como impossível e impraticável.


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Há alguns anos eu saí de casa, fechei minha empresa, tirei as crianças da escola e passei a viver com minha esposa e cinco filhos rodando num motorhome.

Eu continuo sem nenhuma ideia de onde vamos parar – mas aos poucos estou aprendendo a ficar ok com isso.

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